quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
CONSUMO DE IMAGENS, CONSUMO CAPITAL
E nesse lugar escondido cabem todo o consumo da indústria da beleza, estética e da "saúde". Sempre em busca do ideal. Mas, para quê?
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
CONSUMO - CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO
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Parte 1
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Parte 2
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Parte 3
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Parte 4
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Parte 5
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Créditos
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
PICASSO NA CAIXINHA DE FÓSFOROS - CONSUMO DE PAPEL
O papel tem função importante na qualidade de vida, mas é ainda um artigo de luxo.
FINLÂNDIA ---------- 324 ---------- 99%
EUA ---------- 297
FRANÇA ---------- 178
ÁFRICA DO SUL ---------- 69
CHILE ---------- 64
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TAILÂNDIA ---------- 50
BRASIL ---------- 39
URUGUAI ---------- 36
EQUADOR ---------- 23
INDONÉSIA ---------- 20
VIETNAM ---------- 15 ---------- 93%
CAMAOES ---------- 03
O consumo de papel está relacionado com a prática exagerada de consumo do estilo de vida moderno. Veja por que:
- A maioria do papel produzido é destinado à publicidade.
- Apenas 1/3 da produção de papel é usasda para imprimir.
- Metade do papel produzido é usado em embalagens.
- A maior parte dos materiais utilizados para produzir embalagens é feito com papel.
- A indústria global de embalagens lança mão de mais de 400 milhões de dólares/ano.
- Tem uma taxa de crescimento anual de 13,5%.
- É uma das indústrias mais poluentes da água e do ar.
- É a 3a emissora de gases do efeito estufa, contribuindo significativamente para mudanças climáticas.
- A 1a em consumo de água doce do planeta.
- A 5a em consumo de energia do planeta.
- expõe seus trabalhadores e populações locais ao alto risco de doenças (câncer, problemas de reprodução e hormonal, problemas respiratórios e de pele).
- As terras são mais baratas.
- Tem generosos apoios e incentivos dos governos locais.
- Custos de mão-de-obra são mais baixos.
são a custo das pessoas e dos ecossistemas.
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Assista: MONTANHAS DE PAPEL- CRESCENTE INJUSTIÇA (português, espanhol e inglês):
Parte 1
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Parte 2
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http://www.wrm.org.uy/Videos_Esp/Montanhas.html
MILTON SANTOS e FRANCISCO RUDIGER
Fonte: Visão Geográfica / Boletim (s/d)
BOLETIM - Como viver no mundo da pressa e criticá-lo ao mesmo tempo?
MILTON SANTOS - O que se pode fazer é viver apresado, para garantir a subsistência, mas sem perder de vista a construção de um sonho. É o sonho que obriga o homem a pensar.
BOLETIM - O homem de hoje é um ser ético?
MILTON SANTOS - O ser humano agora é convocado a não ser ético. E às vezes as pessoas seguem essa tendência porque precisam sobreviver, criar os filhos, sustentar a família. Mas, no fundo, todos guardam a consciência do que é bom, com a esperança de utilizá-la um dia.
E como é o desenvolvimento tecnológico da modernidade que nos impele à aceleração e à tentação da falta de ética e de valores tradicionais, lembrei de um trecho que li ontem:
[Andrew Feenberg] "Ex-aluno de Marcuse, para ele e outros (David Noble, Langdon Winner), a tecnologia depende de fins outros que não os tecnológicos. Somos prisioneiros de um fetichismo tecnológico, que só pode ser superado via reflexão filosófica e ação política. A humanidade não tem por que se voltar contra a tecnologia, mas sim alterar a direção em que ela se desenvolve. O objetivo seria apontar para uma nova, 'pois a tecnologia estabelecida se tornou um instrumento de política destrutiva' (Marcuse, [1964] 1979,p.211)'.
(...)
As transformações realmente significativas para os seres humanos virão quando eles começarem a intervir conscientemente no desenho e no uso da tecnologia. A cultura não se opõe à tecnologia. O desenvolvimento da técnica deve ser posto a serviço das finalidades criadas conscientemen no âmbito da vida cotidiana: desde já, esse é o nosso principal desafio político como seres humanos.
(...)
O capitalismo moderno tornou a tecnologia um princípio de dominação política, confirmando sua falta de neutralidade, mas isso não fecha totalmente as possibilidades de uma transformação e, portanto, nos impede de sermos fatalistas, como os pensadores fáusticos.
(...)
As cidades podem ser construídas e organizadas em função do carro particular ou do transporte público; o atendimento hospitalar pode ser montado tendo em vista as doenças epidêmicas ou cirurgias plásticas; a televisão pode funcionar a serviço do mercado ou da educação. As alternativas não são fantasias utópicas, mas possibilidades reais contidas em nossa sociedade, ainda que de maneira latante, devido ao predomínio das relações sociais criadas, mantidas e reproduzidas pelo sistema dominante: o capitalismo."
RUDIGER, Francisco. Pistas para a crrítica do pensamento tecnológico. O legado da escola de Frankfurt. In: Introdução às teorias da cibercultura. Porte Alegre: Sulina,2a ed. 2007.
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